sábado, março 1

A ida pró trabalho

Os mais gozões vão desde já começar a rir-se deste post e a gozar comigo, mas tudo bem eu aguento.
Casa perto do trabalho + casa perto do metro= deixar o carro em casa. Ora bem já andei de metro inumeras vezes mas nunca para ir trabalhar. Tem sido uma experiência socio-economico-fcultural divertidissima. Económica porque de facto fica estupidamente mais barato já para não falar do mais rápido.
Tenho percebido que a estupidez das pessoas leva-as a repetir o mesmo erro sem conta. Toda a gente se amontoa para entrar nas carruagens da frente quando as de trás vão quase vazias, o que me permite ler em 10 min o meu jornal gratuito matinal. Para o serviço ser completo falta darem-me o pequeno almoço. Mas tudo a seu tempo. É interessante saber que de manhã existe quem toma banho e quem não o faça há pelo menos uma semana tal o aroma que exalam. Isto dá um ponto de vantagem ao automóvel. Mas só aqui. Já percebi que se engata no metro, se dorme de manhã no metro, se roça em jovens mais vistosas no metro e que também se corre no metro ou então perdem o veiculo subterrâneo. Só coisas boas para o combate à doença cardiovascular.
No entanto existe algo que não tolero no metro. É querer sair e não me darem espaço para sair e fazerem um pequeno corredor onde nem uma formiga cabe. Ao inicio confesso que ainda pedia com licença, agora os que melhor me conhecem já estão a perceber como abro caminho. Fico calado e saio em frente como se não estivesse lá ninguém. Ensina-os pela força mas enfim.

Assim que tiver novas aventuras eu conto.